"O ozônio é conhecido por muitas décadas como o melhor e mais eficiente desinfetante".
Desde o início desta pandemia, a desinfecção de espaços fechados, objetos de uso diário, entre outras coisas, foram um grande foco de atenção na busca de uma solução compatível com a presença de seres humanos.
Diferentes organizações nacionais e internacionais recomendam inúmeras medidas, com o uso de produtos químicos, como álcool, cloro e muitas outras substâncias, e a falta de informações precisas tem levado muitas pessoas a vivenciar combinações químicas extremamente prejudiciais à saúde.
O ozônio é um desinfetante natural que não gera nenhum tipo de resíduo químico. É uma solução eficiente e ecológica para a eliminação de patógenos, mas desde o início da pandemia sua eficácia tem sido questionada tanto em relação à sua eficácia na inativação do vírus quanto pelo seu potencial prejudicial à saúde humana em altas concentrações.
Estudo realizado, pelo grupo de pesquisa do professor Takayuki Murata (vírus / parasitologia), da Fujita Health University (Japão), finalmente revelou que o gás ozônio em baixas concentrações é seguro para o corpo humano e inativa as partículas do coronavírus.
De acordo com os dados da pesquisa, baixas concentrações de ozônio podem ser a chave para neutralizar a disseminação do coronavírus em ambientes de saúde. A Reuters relata que os hospitais podem ser desinfetados com o gás que neutraliza as partículas do coronavírus no ar, minimizando a propagação do vírus.
Em uma entrevista para a imprensa, cientistas da Fujita Health University disseram ter conseguido mostrar que o gás ozônio em concentrações de 0,05 a 0,1 partes por milhão (ppm) pode matar o vírus sem causar danos aos humanos.
Para demonstrar sua eficácia, os pesquisadores usaram um gerador de ozônio em uma câmara selada que continha amostras de coronavírus (SARS-CoV-2). Os resultados revelaram que a potência do vírus foi reduzida em mais de 90% após ser submetido ao ozônio por 10 horas.
A transmissão do novo coronavírus pode ser reduzida pelo tratamento contínuo com baixa concentração de ozônio, mesmo em ambientes onde haja pessoas, usando esse tipo de sistema", disse o pesquisador principal Takayuki Murata.
Em estudos anteriores, foi verificado que o gás ozônio tem o efeito de inativar muitos patógenos e já se sabia quais os efeitos que tem sobre o novo coronavírus. Porém, em experimento realizado anteriormente, o gás ozônio foi utilizado em alta concentração de 1,0 a 6,0 ppm e isso despertou preocupação para a comunidade científica devido à sua toxidade para o corpo humano. Isso os levou a realizar novos experimentos investigando a eficácia do ozônio em concentrações mais baixas e, finalmente, mostraram que estes são realmente eficazes.
Um estudo recente do Instituto de Tecnologia da Geórgia também mostrou que o ozônio pode ser eficaz na desinfecção de batas, óculos e outros equipamentos de proteção individual (EPI).
São excelentes notícias que demonstram experimentalmente que esta solução natural pode auxiliar na erradicação do vírus em ambientes públicos, evitando sua disseminação e conseqüentemente infecções massivas.
O pesquisador líder Takayuki Murata aponta que as máquinas de ozônio devem ser usadas em ambientes públicos fechados. Geradores de ozônio já foram instalados no Fujita Medical University Hospital para reduzir infecções em áreas de espera e salas de pacientes.
Isso nos incentiva a incentivar cada vez mais a aplicação de ozônio nos mais diversos tipos de negócios, incluindo instalações médicas, clínicas, farmácias, supermercados, quitandas, açougues, peixarias, lojas de todos os tipos, academias, shopping centers, no transporte público, etc.
A pesquisa evidencia cientificamente a eficácia do ozônio em baixas concentrações contra o vírus e não prejudicial à saúde humana, mostrando que é possível proteger a população de surtos de Covid-19 com Geradores de Ozônio.
23/09/2020 - Por Juliana Tieppo; PhD Ciências Fisiológicas pela UFRGS e Universidad de León - ES